É isso que penso quando estou
passando meus dias na cama, pensando no que poderia fazer, e não faço. Porque
segundo minha consciência, falta tempo, dinheiro e companhia.
Talvez sejam desculpas inventadas
para despistar meu medo, para não crer que estou presa na minha própria zona de
conforto.
Quando a segunda-feira começa a
bater as porta do domingo à noite, meu peito lateja, o medo me consome, como se
tudo fosse desmoronar. Não sei qual o problema, pessoas talvez? Trabalho?
Faculdade? Ou as simples responsabilidades?
Apenas compreendo que me perdi em
mim. Já não aspiro às ideias costumeiras, já não fazem sentido certos planos e
sonhos.
Quem sabe meu erro esteja em
esperar quem me socorra, talvez este socorro dependa apenas de mim.
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